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Ah, deixaria sem pestanejar a tua boca tão cheia de vantagens pela minha que esbanja gargalhadas desinteressadas. Não trocaria o meu futuro incerto por tua fascinação por dinheiro e méritos curriculares, nem mesmo a minha peça de roupa amassada pelo teu guarda-roupa com a última coleção datada (o que só serve pra te fazer de ‘outdoor’ anunciando nomes).
Eu quero ser. Ser inteira com tudo que tenho dentro de mim, e não ser construída a partir de julgamentos feitos por segundo e terceiros. Gosto do que é primeiro, e me pondo no ponto mais alto do pódio, deixo me explodir de sentimento sem me preocupar com o gel no cabelo ou com a roupa bem passada. Quero continuar mantendo o meu pensamento bem longe, longe dessa selva de pedra e desse jogo de interesses que se acomoda na nossa vida social. Mas, se você insiste em continuar com seu depósito de máscaras, sinto profundamente por você ter aberto mão da vida cheia de verdades, que lhe ofereci. Talvez pra você, a comodidade das mentiras te faça melhor que a dor das incertezas da vida!